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Moradores de Nampula protestam contra aumento abusivo nas tarifas de celular

Os Citadinos da cidade de Nampula solicitam à entidade reguladora das comunicações em Moçambique que, de maneira incondicional, façam a revogação das tarifas cobradas pelas operadoras de telefonia móvel, retornando as condições iniciais aplicadas anteriormente, antes da entrada em vigor da nova medida.
Os Citadinos em e Nampula pedem à entidade reguladora das comunicações em Moçambique que, sem restrições, cancelem as taxas cobradas pelas empresas de telefonia móvel, restabelecendo as condições anteriores à implementação da nova política.
Os moradores de Nampula solicitam uma atenção especial devido ao alto custo de vida em Moçambique e à ampla situação de pobreza entre os cidadãos moçambicanos.
Os nossos entrevistados relatam que, antes da implementação das taxas actuais, era comum observar os moçambicanos a conversar entre si por longos períodos, algo que se tornou inviável devido ao aumento súbito dos preços e a redução da maioria das ofertas promocionais pelas operadoras de telefonia móvel.
Segundo as pessoas que entrevistamos, actualmente não é viável saudar alguém ou acessar a internet com apenas cinco meticais, a situação está bastante complicada.
Armando Colete, um dos nossos entrevistados, demonstra estar incomodado com o aumento das tarifas praticadas pelas operadoras e justifica que os novos valores são inacessíveis para a maioria da população de baixa renda.
A fonte acarreta sérias dificuldades de comunicação adiante, visto que as recentes tarifas prejudicam consideravelmente, sobretudo para indivíduos com restrições financeiras.
“Está se tornando desafiador, dado que a maioria dos moçambicanos contava com os bónus para cumprimentar os seus familiares. Diante das adversidades em que nos deparamos, tudo se torna mais complicado”, declarou o entrevistado solicitando a reintegração irrestrita das tarifas.
Outro indivíduo, entrevistado por nossa equipe de reportagem, que responde pelo nome de Gildo Mago, afirmou que considera constrangedora uma situação de desigualdade, já que, supostamente, a subida nunca trouxe benefícios a ninguém.
A fonte ressalta que a medida está causando impactos negativos na área da educação. De acordo com ele, diversos alunos encontram dificuldades para concluir seus trabalhos, uma vez que o uso de tecnologia tornou-se essencial em todas as escolas para a realização de pesquisas.
“Nossos alunos utilizam diariamente a internet para realizar suas pesquisas académicas, assim como eu, na condição de docente, também necessito regularmente de acesso à internet para realizar determinadas tarefas”, disse Gildo Mago, o qual é professor.
A fonte solicitou à entidade reguladora das telecomunicações em Moçambique que intervenha para resolver essa questão, restaurando os preços antigos.
“Actualmente, para acessar a internet é necessário ter pelo menos 50 meticais, caso contrário a conexão fica instável. Portanto, solicitamos a intervenção urgente para resolver essa questão”.
Segundo Sara Ângelo, em declarações ao Rigor, a realidade é opressiva. A fonte menciona que antes conseguia iniciar e finalizar uma conversa, apenas com a opção de converter 10 meticais em bónus, o que possibilitava falar com todos os seus familiares.
“No momento, encontro dificuldade em me comunicar com meus parentes devido à instabilidade da situação. O crédito limitado que obtenho não dura muito tempo, sendo essencial regularizar essa questão. As operadoras precisam estar cientes de que há pessoas em situações precárias, passando duas semanas sem sequer um centavo”.
Segundo outra fonte que consultamos, Orlando Carlos afirmou que, desde a implementação das novas taxas, nunca mais fez recargas em seus cartões.
“Não realizaram nada satisfatório, faz duas semanas que não renovo, pois estou insatisfeito, e optei por utilizar a TMCEL como opção, devido às tarifas que lá estão acessíveis”. Elina Eciate
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